domingo, 13 de novembro de 2011

TATU GALINHA

Esse camarada tava muito tranquilo, nem ai com as fotos, isso que era a noite.

O tatu-galinha (dasypus novemcintus) é um tatu encontrado nos Estados Unidos ao Norte da Argentina e Brasil. Tal espécie de tatu possui carapaça quase inteiramente nua, bastante convexa e lateralmente comprida, ger.com oito cintas de placas móveis, cabeça alongada. olhos pequenos, orelhas grandes, cauda comprida, cônica e de ponta fina. Também é conhecido pelos nomes de tatu-de-folha, tatuetê, tatu-veado e tatu-verdadeiro.
Uma característica curiosa distingue o tatu-galinha das outras espécies: a fêmea sempre dá a luz quatro filhotes do mesmo sexo. Este fenômeno recebe a denominação científica de poliembrionia. O nome "galinha" vem do fato do Dasypus possuir pelos parecidos com penas em suas patas. Ele pode chegar a 80 cm quando adulto e possui um casco conhecido como casco blindado que protege contra os predadores.

Atravessa cursos de água não muito largos sem respirar, com facilidade, caminhando tranquilamente sobre o fundo, Se o rio é muito largo, enche os pulmões e os intestinos de ar e nada semi-imerso, apenas com extremidade do focinho fora da água. Este é um animal muito caçado pelo homem, o que vem reduzindo as populações em alguns locais em ritmo bastante sério.





quarta-feira, 13 de julho de 2011


Dia 26 de Março Dia do Cacau.

Cacau

O cacaueiro (Theobroma cacao) é a árvore que dá origem ao fruto chamado cacau. É da família Malvaceae e sua origem é América Central e Brasil. Pode atingir até 6 metros de altura, possui duas fases de produção: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro), a propagação é por sementes (seminal/sexuada) e vegetativa (assexuada), planta de clima quente e úmido, o solo ideal é o argilo-arenoso. Por ser uma planta umbrófila, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão.

O Estado da Bahia é o maior produtor do Brasil, porém sua capacidade produtiva foi reduzida em até 60% com o advento da vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo fitopatogênico Crinipellis perniciosa, atualmente Moniliophthora perniciosa. O Brasil, então, passou do patamar de país exportador de cacau para importador, não sendo completamente autossuficiente do produto.

Apesar da enfermidade, o cacau ainda se constitui numa grande alternativa econômica para o Sul da Bahia e possui na CEPLAC (Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira) a sua base de pesquisa, educação e extensão rural. Com o apoio do órgão, cultivares clonais mais resistentes ao fungo têm sido introduzidas, porém formas mais severas de controle do patógeno ainda precisam ser descobertas. Esas formas podem vir futuramente com os resultados doProjeto Genoma Vassoura de Bruxa, que visa a estudar o genoma do fungo e elaborar estratégias mais eficientes no seu controle biológico. É uma iniciativa daCEPLAC que conta com o apoio da EMBRAPA e de laboratórios de universidades da Bahia (UFBA, UESC e UEFS) e de São Paulo (UNICAMP).

É do cacau que se faz o chocolate através da moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete.

Por ser plantado à sombra da floresta, o cacau foi responsável pela preservação de grandes corredores de mata atlântica no sul do Estado da Bahia no Brasil. Este sistema é conhecido como "cacau cabruca", do termo "brocar" (ralear). Recentemente, foi criado o Instituto Cabruca que, junto com outras instituições ambientalistas, vem desenvolvendo projetos de pesquisas e extensão sobre o tema, estudando formas de manter essa vegetação nativa associada ao cacau.

Origem do nome

A civilização maia possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo (kabkaj). Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido". Os espanhóis colonizadores tinham dificuldades de pronunciar a palavra e sempre colocavam um hu nas palavras dos índios. Desta maneira, a palavra acabou transformando-se emkabkajuatl e, futuramente, pela ação popular, em cacauatl.[1]

A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem a palavra chocolate.[1]


Flor de Cacau















Cacau verde













Cacau maduro


Variedade de Cacau (Cacau vermelho)



















Eu não podia deixar de mostrar este Cacau também, essa sim é o cacau show!

quinta-feira, 28 de abril de 2011


Disputando água doce, fotografei essas briga em um bebedouro para beija-flor mas um intruso veio atrapalhar e não dei muito certo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

PLANTA DA AMAZÔNIA ANINGA

Exponho essa planta por ser para muito um remédio veja o que dizem os estudiosos. Achei interessante pois publiquei abaixo sobre as ciganas que vivem e se alimentam dessas plantas.

Estudo analisa capacidade medicinal da planta amazônica aninga

Publicado em março 5, 2010 por HC

aninga – nome popular da espécie Montrichardia linifera (Araceae)aninga –

nome popular da

espécie Montrichardia linifera (Araceae)

Muito utilizada pelos ribeirinhos como cicatrizante e vastamente distribuída nas margens dos rios amazônicos, pouco se conhece ainda sobre as propriedades químicas, terapêuticas e as atividades biológicas da aninga – nome popular da espécie Montrichardia linifera (Araceae). Para tentar saber mais sobre a espécie, a pesquisadora Cristine Bastos do Amarante, da Coordenação de Ciências da Terra e Ecologia do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), realizou o Estudo químico e farmacológico de Montrichardia linifera (Araceae).

A pesquisa teve início em 2007 e os resultados obtidos sugerem a ocorrência de substâncias biologicamente ativas, revelando um potencial fitoterápico ainda a ser investigado. “Considero esse estudo apenas o começo do conhecimento químico sobre a aninga, pois muitos aspectos ainda precisam ser bem investigados”, afirma a pesquisadora, que coletou as amostras da espécie às margens do Rio Guamá, no Campus 1 da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém (PA).

A aninga é uma planta pioneira na formação de ilhas aluviais dos rios amazônicos e no estreitamento de canais dos furos do arquipélago do Marajó, formando grandes populações coloniais e distribuindo-se vastamente às margens dos rios e igarapés da Amazônia. É uma macrófita aquática, planta herbácea que cresce na água, em solos cobertos por água ou em solossaturados com água.

Além de seu uso como cicatrizante de cortes profundos, a seiva da aninga também é usada contra picadas de cobra e ferrada de arraia, entre outras aplicações etnomedicinais. Dentre essas aplicações, também é comum a utilizaç

ão das folhas amarelas da aninga na forma de chá para o tratamento de doenças do fígado, além dos relatos de ribeirinhos de que as folhas e o fruto dessa planta fazem parte da dieta alimentar de peixes, tartarugas, peixes-boi, capivaras, bois e búfalos. Mesmo assim, “os próprios ribeirinhos também a classificam como uma planta venenosa, já que a sua seiva é urticante e causa queimaduras na pele e, em contato com os olhos, pode causar a cegueira”, lembra Cristine.

Diversos estudos feitos com a planta M. linífera pela pesquisadora Crisitine Amarante, do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG/MCT), de Belém (PA), revelou informações importantes e algumas preocupantes a cerca da espécie.

O teste da toxicidade, por exemplo, sugere que a planta contém substâncias biologicamente ativas que justificam o uso tradicional empregado empiricamente pelo caboclo am

azônico, denotando que a espécie tem um importante potencial fitoterápico que merece ser investigado em estudos químicos, farmacológicos e toxicológicos. A atividade antiplasmódica relativa à ação contra o parasita causador da malária também foi investigada. Nesse caso, alguns extratos da folha da aninga inibiram em mais de 80% o crescimento do parasita, apresentando alto potencial antimalárico. Por isso, segundo Cristine, os princípios ativos encontrados na planta merecem ser padronizados e identificados futuramente.

Já na folha e no fruto foram realizados estudos de teores de umidade, lipídios, proteínas, resíduo mineral fixo (cinzas), nível de carboidratos e valor calórico, e os resultados mostraram que tanto a folha como o fruto têm baixo valor protéico. Nesse contexto, vale ressaltar que a fruta da aninga é uma infrutescência, já que apesar da aparência externa coesa, ela é formada por um conjunto compacto de frutos, onde cada um encontra-se aderido ao outro, de forma que o conjunto se assemelha a um grande fruto. Essa infrutescência apresentou baixo valor nutricional tanto para os peixes quanto para os quelônios e também aos grandes herbívoros como o boi e o búfalo, principalmente pelo seu pobre teor de proteína. Sorvente perigoso.

Os resultados também indicaram que a M. linifera tem a capacidade de absorver grandes quantidades de minerais presentes no solo, o que foi evidenciado pelos elevados níveis dos macronutrientes cálcio (Ca) e magnésio (Mg). Além desses, as concentrações de manganês (Mn) obtidas também foram consideradas tóxicas, ultrapassando significativamente o limite máximo tolerável para búfalos e gado.

“Dessa forma, a planta pode ser considerada um sorvente natural de substâncias químicas, mas seu uso no controle da poluição ambiental ainda é pouco explorado. As aningas têm grande capacidade de reter metais pesados, óleos e outros poluentes orgânicos”, explica Cristine. “Ela funciona como uma espécie de filtro, acumulando elementos químicos que chegam a níveis considerados tóxicos para os animais que dela se alimentam, tais como o peixe-boi, tartarugas, peixes e búfalos”.

E é justamente pelo seu caráter de sorvente que a utilização da planta pela população ribeirinha é preocupante, principalmente no que diz respeito ao manganês, que é um metal neurotóxico e que pode estar sendo passado para a cadeia trófica (alimentar). Ainda segundo a pesquisadora, a contaminação do homem com esse metal pode causar danos no sistema nervoso e evoluir para doenças neurodegenerativas, tais como o Mal de Parkinson, ou até mesmo causar a morte por envenenamento.

Complicações do chá

As populações tradicionais fazem uso das folhas amarelas da aninga na preparação de chás. Estudos de composição mineral realizados revelam, porém, que os valores dos minerais estiveram muito acima dos limites estabelecidas para o consumo humano.

No chá, os metais magnésio (Mg) e manganês (Mn) ainda permanecem acima do limite máximo tolerável, porém os valores gerais dos metais obtiveram significativa redução dos seus teores. Mesmo assim, esses resultados sugerem que o chá desta planta é uma bebida tóxica e, portanto, desaconselha-se o seu uso. “Além dos minerais, existe a possibilidade desta planta absorver outros poluentes, principalmente nas áreas urbanas, onde a movimentação das marés favorece o acúmulo de lixo em seu habitat”, alerta Cristine.

O local de coleta é elemento fundamental da pesquisa. As amostras coletadas tiveram origem na área urbana de Belém, o que determina que os estudos devam considerar os efeitos da poluição no material pesquisado. “Há necessidade de continuarmos essa pesquisa, elegendo outras áreas de coleta, menos poluídas, a fim de verificar se a planta pode servir como indicadora de poluição ambiental e, assim, explorar o seu uso no controle da poluição”, ressalta a pesquisadora.

As pesquisas foram desenvolvidas por meio de parceria com o Centro Universitário do Pará (Cesupa), Instituto Evandro Chagas (IEC), universidades Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Federal do Pará (UFPA), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (Fapespa).

Informe do MCT-Ministério da Ciência e Tecnologia publicado pelo EcoDebate, 05/03/2010

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AS BELAS CIGANAS


A estranha ave da Amazônia é parente do cuco


Fotografei essas na BR 163 em Morais de Almeida no Pará.A Cigana é conhecida também como Jacu-cigano, Hoa-zim, Cigano, Aturiá e Catingueira, em função do odor desagradável que exala, resultante da fermentação da matéria vegetal durante a digestão.







Nome científico: Opisthocomus hoazin.

Tamanho:Até 62 centímetros de altura.

Habitat: Regiões de várzea na Amazônia (Brasil, Colômbia e Venezuela).

Alimentação: Brotos, folhas novas, flores e frutos de imbaúba e

arácea.

A cigana solta um cheiro forte devido à fermentação de folhas no papo.

A cigana, que vive na floresta amazônica, é muito esquisita: é a única ave que fermenta, num enorme papo, as folhas que engole. Seu processo digestivo é semelhante ao das vacas. Por isso, ela cheira a mofo. Até hoje, a cigana era classificada como uma Galiforme, ou seja, um frangão. Mas, por incrível que pareça, seus parentes mais próximos são os cucos. O zoólogo Blair Hedges, da Universidade do Estado da Pensilvânia, Estados Unidos

, chegou ao parentesco, comparando os genes das duas aves. "Acredito que as técnicas genéticas vão mudar a classificação de vários pássaros", disse Hedges à SUPER.

Características

Mede cerca de 62 cm de comprimento e pesa 800 g.

Alimentação

Alimenta-se de folhas novas, flores e frutos de aninga, siriúba (uma planta do mangue),embaúba (planta pioneira que cresce em locais de muito sol), aguapé (plantas aquáticas flutuantes) e capim novo. Para digerir esse material duro, a cigana possui um interessante sistema de papos fortíssimos, responsável pela trituração mecânica do alimento. Os papos chegam a ser até 50 vezes maiores que o estômago do animal e a digestão da massa de folhas é auxiliada por bactérias simbióticas, como acontece nos mamíferos ruminantes (como o gado).

cigana se alimentando

Reprodução

Forma colônias espaçadas durante o período reprodutivo, construindo pequenos ninhos achatados, de gravetos, entre 2 e 8 m acima da água. Põe de 2 a 5 ovos alongados, de cor creme-rosada, manchados de lilás, azul ou marrom. Acredita-se que vários membros do bando participem coletivamente da incubação dos ovos, período que dura cerca de 30 dias, bem como dos cuidados com os filhotes.




Ovo no ninho de cigana

Hábitos

Em nosso País, era abundante em aningais da Amazônia, que são áreas alagadas com grandes concentrações da planta aninga (da mesma família do antúrio). Porém, próximo às grandes cidades amazônicas, a espécie foi bastante perseguida por sua carne e seus ovos, o que fez com que se tornasse extinta ou muito escassa nestas regiões. Além dos aningais, vive em margens de rios e lagos, manguezais e alagados. Vive aos pares, que por sua vez se agregam em bandos de até 50 indivíduos fora do período reprodutivo. Desajeitada, movimenta-se lentamente, na maior parte do tempo em emaranhados de vegetação e galhos próximos ou sobre a água, onde cai com certa freqüência. Ativa tanto de dia como de noite.


Distribuição Geográfica

Algumas regiões da Amazônia e do alto Rio Paraguai.

Encontrada também nas Guianas, e da Venezuela

à Colômbia e Bolívia.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Arara Azul Grande


A arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que ocorre nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado.
Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Pode ser encontrada no Complexo do Pantanal onde projetos de preservação garantiram no ano de 2001 uma população de 3.000 exemplares. Essa ave está atualmente ameaçada de extinção, sendo as principais causas a caça, o comércio clandestino, no qual as aves são capturadas enquanto filhotes, ainda no ninho e a degradação em seu habitat natural através da destruição atrópica. Sua distribuição geográfica é no Brasil. Sua distribuição geográfica no Brasil é nos estados de: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Tocantins.
Nidifica em ocos de árvore, principalmente árvores de manduvi.
Mas essas estão em um Piquiá na Fazenda Morro Grande em Placas no Pará, residem nessa arvore um casal de Periquito que vou fotografar na próxima vez.
Até breve amigos.